Recentemente, fiz uma partilha sobre o que aqui volto a abordar e pela dimensão que os comentários levaram, ganhei voz para me voltar a expressar nesse mesmo sentido.
Hoje em dia, facilmente elaboramos teorias da “conspiração” colocando em causa o que não tem sequer fundamento, mas causando distúrbios e até problemas sérios.
Este é o exemplo de uma quase imagem descontextualizada.
Vivo num condomÃnio fechado, os meus vizinhos conhecem-me mas agora imaginem que um deles recebe uma visita.
Essa visita, num momento justiceiro de bancada, tira uma fotografia ao meu terraço.
Então coloca um texto, onde relata que vê três cães fechados num terraço (que mesmo tendo quase 100 metros quadrados, ninguém vai olhar para isso) sem acesso a água ou comida (não se vê na fotografia).
Vamos supor que entretanto algum deles teria feito alguma necessidade num canto do terraço, então acrescia que estavam “conspurcados” em sujidade ... a imaginação não tem limites.
Começavam então os ataques, infundamentados, os insultos gratuitos e afins.
Nunca me aconteceu mas nas dezenas de grupos onde estou inserido, no facebook, não é a primeira vez que assisto aquilo que não passa (meus senhores) de um exagero.
Ódio gera ódio, o rancor aumenta e no meio de tudo isto perdemos o discernimento de tentar entender o que realmente está a acontecer, levados pela onde de negatividade alimentada.
E eu pergunto, é isto que faz de nós racionais?
Antes de julgarmos, devemos perceber ou esperar bom senso.
É claro (atenção) que sou o primeiro a gritar que devemos dar voz a quem dela precisa... Mas também serei o primeiro a afirmar que apesar da razão na maior parte dos casos, outras tantas situações existirão em que não será bem assim.
Senão vejamos, tenho três cães (estão na imagem) que trato incondicionalmente como famÃlia.
Têm uma cama na suite principal, uma na sala de estar, uma no terraço e uma no patamar da cozinha onde o acesso (que facilmente escondemos na fotografia) é feito pela varanda aberta... lá dentro estão os pratos e o que eles precisam para o mÃnimo, enquanto estão sozinhos.
Então fica a sugestão e apelo a todos os que, por iniciativa, geram histórias e contos: menos!!!
FranciscoVilhena