Cada vez mais temos a certeza que as reações das crianças são inocentes, puras e que seja por uma estrutura familiar incerta, por influências exteriores ou mesmo pelas companhias, as personalidades tendem a moldar-se, muitas das vezes, para comportamentos que não somos capazes de explicar.
Não me acredito nem um pouco na teoria de que são os desenhos animados que fazem as crianças serem agressivas com os colegas, ou ter comportamentos mais violentos.
Já o mesmo não posso dizer de certas e determinadas séries ou filmes, por exemplo, numa televisão que nos vende progressivamente a ideia de que a violência é aceitável.
O mesmo meio de comunicação que só falta afirmar que a violência é trivial, que parte de um lugar comum, de todos os dias, que é mundana.
Que faz parte da vida, que é normal.
A mesma violência que um indeterminado número de jogos de computador, consolas ou afins transmitem.
As crianças imitam o que vêem (faz parte) e transformam isso noutras brincadeiras, magoando outras crianças.
A violência brutaliza, ponto.
Claro que é mais fácil deixar uma criança em frente a um televisor ou perdida no tempo com uma tecnologia high tech na mão, sem questionarmos as repercussões que isso pode trazer.
Mas os mais infelizes exemplos, na sua grande maioria camuflados, são aqueles que as crianças assistem e aprendem em casa.
Aqueles que acabam por se tornar banais, quase até 'culturais'.
Se o pai faz, eu faço também ...
E quem fala do pai, fala da mãe, de um irmão mais velho ...
Mas não posso (nem quero) generalizar e felizmente, existem várias crianças que escapam às más influências da nossa chamada 'cultura moderna' ...
Fanpage.it quis provar isso mesmo, escolheu alguns rapazes de forma aleatória e depois de algumas perguntas, colocam uma rapariga à frente deles e acabam por pedir que lhe dêem um estalo.
Vale a pena assistir à forma como se insurgem contra a violência nas mulheres.
FranciscoVilhena
