Nos carris da memória, observo algumas das fachadas das casas que venceram a promoção do betão urbanÃstico fazendo jus a traça original da nossa cidade e ao som das ruas do Porto, faço um caminho, outrora menos povoado, entre um percurso e outro …
Sobre os carris, ruÃdos quase abafados pelo trânsito que se faz sentir na cidade, ou pela confusão da invicta, começamos a andar…
Com a imaginação como parceira, e a capacidade de recordar, a viagem torna-se mais suave e quase consigo voltar ao antigamente, em que as crianças corriam atrás do eléctrico, tentando empoleirar-se, onde as deslocações se faziam com sorrisos, cúmplices de uma rotina …
Consigo ouvir desde as peixeiras, aos comerciantes, engraxadores de sapatos, vendedores de jornais e rifas...
Actualmente, e mais do que uma necessidade, esta deslocação prende-se com toda uma atracção turÃstica, devido à aparição do metro, o primo modernizado mais rápido.
Experimentem fazer-se acompanhar pelos vossos avós e tentem visualizar o Porto desses tempos, assim como eles vos vão contar...
Relaxem…
... e aproveitem a viagem ♥