Sou um viciado em chá, e para quem aprecia esta prazerosa infusão, nada como o sítio certo para saboreá-lo.

Fui brindado com a abertura de um espaço, em tudo perfeito, para aquele momento ideal, e bem perto de minha casa, encontro o Verde Tília, Clube de Chá.

Descobri-o num acaso, e a verdade é que até hoje me questiono como não nos cruzámos mais cedo.


O único 'defeito' que aponto é a indecisão que me provoca, tantas são as fantásticas opções de chás, torradas, bolos, scones, ... (risos).


Uma explosão de cores, que começa e termina com as chávenas de chá, propositadamente descasadas dos pratos, e que harmoniza com a serenidade da restante louça, branca, discreta.

Todo o serviço é feito com muita elegância, e assim que nos trazem o chá, colocam também uma ampulheta, que nas diferentes faces, representa o tempo de espera de cada infusão...

As torradas, (e a minha favorita é a de chá verde, polvilhada com ervas), são servidas em pratos de três andares, apresentadas com três diferentes compotas, e manteiga, tudo isto para servimos a nosso real gosto.

Já os scones, são servidos em pequenos cestos, castanhos, de palha tradicional.

O meu chá favorito é o 'dos amantes', uma mistura sensual e perfumada, (normalmente sugerida para um encontro a dois), e acaba por sê-lo, eu, comigo mesmo (risos) e os meus amigos.

Desde o pequeno-almoçar, ao brunch, e ao lanche, temos assegurado o privilégio de um saboroso prazer, genuíno e que nos prende a repetir a experiência.

No frio, e naquela bonita esplanada, temos as mantas verdes como cúmplices, e no Verão, nessa mesma explanada, o Sol, que nos acarinha o corpo.

Por todos estes motivos, (e alguns que propositadamente não revelo), convido-vos a visitarem este espaço.

Sem pressas, relaxem e deixem-se seduzir ... Saboreiem o momento ♥

Já no Largo Montpellier ,  sem “tiques” e acolhedor, ali estava, Champanheria da Baixa.
Seduzido pelo ambiente, descomplexado e tentador, entrei, e a paixão aumentou...

Uma decoração em tudo convidativa, pessoas bonitas, (do staff aos clientes), e aquele toque glamoroso dos flutes de champanhe e das garrafas no balcão, entre tantos outros pontos, igualmente fortes e estimulantes...
Tudo isto, num ambiente levemente boémio, e que vai de encontro à traça original do centro histórico da Invicta.

Embrulhados num ambiente de conforto, 'très chic, très parisienne', nada melhor que uma saborosa sugestão de elevada fasquia e elegância gaulesa.

Quis o destino, que numa partilha de músicas, e vídeos, um amigo me chamasse a atenção para algo que tinha acabado de partilhar no seu próprio perfil ...

Sou curioso, e dei por mim apressado para perceber o que de ali vinha ...

É algo que ele faz de forma tão habitual, que estava longe de imaginar que me faria estremecer ...


Ela sempre esteve lá, agora entendo isso, à espera do momento certo, e este .... foi, seguramente, esse momento.

Vi o vídeo, (e estou a ver, não consigo parar, vezes e vezes sem conta) ...

Dou por mim completamente hipnotizado, estagnado, arrepiado, completamente agarrado a um misto de emoções, escondidas, até aqui ...

Vou escrevendo, e o teclado, pingado, denuncia o aperto que estou a sentir ...
'Só de mim', retrata a história de alguém que já teve tudo, e que só se apercebeu disso tarde demais ...

Hoje acordei com mil e um corações pelo ar, não fosse dia 14 de Fevereiro, o dia dos apaixonados ...

A verdade é que, e quando se Ama, acho que qualquer dia é um dia especial, e se é para haver uma celebração, que seja na data que marca o início da relação, por exemplo.

No final, o Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim, solidificou-se como data comemorativa na qual se festeja a união amorosa.

Emotividades à parte, e na minha opinião, tornou-se, acima de tudo, em mais uma forma de marketing, apelando à compra de presentes e cartões amorosos, bombons, entre tantas outras ofertas características.

Com mais ou menos Amor, o conceito deveria permanecer na genuinidade de troca de afectos, realçada durante toda a relação e não apenas reforçada num dia específico do mês.

Mas entendo que, e no meio de tanta coisa menos boa, o dia de hoje quebre a rotina habitual de um casal, despertando a cumplicidade que a própria data convida...


Estou solteiro, e assumo que o Dia dos Namorados me exclui, por natureza, de qualquer planeamento diferente, aliás, e se me apanham a jantar sozinho, serei sempre alvo de duas possibilidades, ou que fiquei pendurado, ou que não passo de um solteirão (risos).

Resta-nos, (a alguns), a certeza de que, muitas das vezes, estamos sozinhos, sim, mas por opção, (custe esta decisão o que custar).

Sou um apaixonado inato, e sem rodeios, e porque nada temo, tenho que vos confessar que de facto preferia partilhar um jantar mais caloroso, (a dois, portanto), ou dividir aquela manta durante aquele filme especial, e posso fazê-lo, só não com a dita cara metade.

Sim, esta data, com mais ou menos marketing, acaba por dividir-nos em grupos, os Felizes a dois, e os Infelizes de Felizes sozinhos.

Podias estar aqui comigo, podíamos estar aqui os dois, eu e Tu, numa troca de olhares e num misto emotivo de 'para sempre', ainda que o sempre, por vezes, possa parecer muito tempo ...

Comecei a escrever sobre desejos faz (mesmo) muito tempo.

Não há muito tempo tive o prazer de reencontrar uma pessoa que estimo e que actualmente representa uma instituição, internacional, e que nos faz ter uma visão bem diferente daquilo que temos como realidade.

Um pouco por todo o mundo, vão surgindo associados a filmes, livros, revistas, lojas especializadas e claro, aos nossos blogues (risos).