Não faça como eu ... Evite uma multa
13.2.12
Tenho que vos confessar que pensava escrever sobre tudo, hoje, mas estava longe de imaginar que faria uma espécie de tributo à Polícia Municipal.
Nada contra os senhores agentes, aliás, muito pelo contrário, é preciso fazer cumprir a lei, (ainda que muitas das vezes de forma tão exagerada - risos).
É um hábito meu, (e quem me conhece sabe que falo a verdade), a luta contra a determinados 'esforços', e sempre que me desloco, por exemplo, de carro, para fazer seja qual for a tarefa, tenho por (mau) hábito facilitar, (e salvaguarde-se, sempre sem atrapalhar, ou impossibilitar, acima de tudo a normal circulação dos peões), o carro parado com os quatro piscas, o mais próximo possível do meu ponto de chegada.
Hoje foi mais um desses dias, enquanto me preparava para transportar, entre outras coisas, um computador de secretária para a mala do carro, admito que num caso muito excepcional o parei num local menos cívico.
Estava sozinho, e nesta fase de 'mudança', nem foi tanto pela preguiça mas em minimizar as deslocações entre a República e o carro.
Quis a ironia do relógio que a Polícia chegasse nesse mesmo instante e, bem, roda bloqueada, (estão cada vez mais rápidos - risos), já para não falar da fita amarela, do papel colado no vidro e, claro, o bilhete mais romântico, (que insistem em chamar de multa).
A verdade é que devia estar a fazer tudo menos a rir, mesmo sendo de uma irónica simpatia o estacionamento que muitas das vezes me proporcionam, (quase tipo valet parking), ainda que depois tenha sempre o transtorno de o ter que ir buscar a uma garagem longíssima e lá se vai o conceito 'anti-esforço' ...
Mais que uma situação ocasional, já se tornou numa contribuição quase fiel, e de 60 em 60 euros, acresço um mensalidade extra no meu planeamento financeiro mensal, como uma conta da luz, ou um seguro do carro.
Com mais ou menos empatia pela autoridade, estou consciente de que o único culpado sou apenas eu ... Eu, e a cumplicidade com o meu lado mais preguiçoso, ainda que esteja longe de servir de desculpa, muito pelo contrário.
Façam o que fizerem, sigam o código e estrada, responsabilizem-se pelos bons exemplos cívicos, e evitem contribuir de forma tão religiosa para os cofres do estado.
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