Até já cabelo ...

9.12.15


Não vos escondo que há muito que o meu cabelo (ou a falta dele) me preocupava ...

O problema foi-se arrastando, arrastando tempo demais e acho que o impulso dado pelo meu cabeleireiro (que há meses me dizia para optar por um transplante) promoveu o primeiro passo.

Depois de selecionar algumas das melhores clínicas, entre indicações e consultas, tornei a estagnar, incapaz de tomar uma decisão.

Foi numa conversa de amigos, que a título de desabafo, a Cláudia Jacques me sugeriu a Clínica de Saúde Viável, na Foz ...

Chegamos juntos e digo-vos, a primeira impressão conquistou-me.


À parte da belíssima fachada que mantiveram, a localização privilegiada assim como as vistas, fizeram de toda a envolvência, um lugar que promoveu a vontade de lá estar.

Mas o mais importante seria a solução para o meu cabelo, ou a dúvida, do que ainda poderia ser feito.

Estou consciente de que não se notava (sempre aparentei ter imenso cabelo) mas o segredo esteve no penteado certo e a ajuda de um espelho, que todos os dias, tornavam fácil a habilidade de iludir até os mais atentos.

Confio na Cláudia, o que por si só, já era um indício bastante positivo, mas faltava a satisfação daquilo que me deixava em baixo.

 A consulta ultrapassou as minhas expectativas.

Não só as condições superavam a concorrência, como o número de folículos era muito maior.

Sim, neste tipo de intervenção, é a quantidade de folículos que nos preocupa (risos).

Da primeira consulta à segunda, passou algum tempo, o meu receio seguinte era o facto de ter que rapar o cabelo.

Se o que me assustava era a falta dele, rapá-lo virou um antecipado pesadelo.

Entre dúvidas e incertezas, a segunda consulta aconteceu.

Inesperadamente, disseram-me que dali a dois dias tinha uma vaga. Era agora ou para o ano.

Pronto, foi o empurrão que faltava.

Tudo aconteceu no passado dia 25 de Novembro ...

Eram 8:30 e preparava-me para entrar, tão nervoso como ansioso.


Acho que passei meses, na sala de espera ... Que na verdade, pouco mais foram que 15 minutos.


O sorriso amarelo e a última fotografia antes de ir ao corte.


A intervenção começou pontualmente, às 9h e terminamos perto das 19h.

Fizemos dois curtos intervalos, 30 min para almoçar e cerca de 15 min para lanchar, onde tive direito (e isto tem que ser um segredo nosso) a bolo de chocolate e outros doces.

Entre as anestesias, o transplante, e o recobro dos dias que se seguiram, digo-vos, valeu bem a pena.

Os resultados podem demorar até 18 meses, por isso, temos encontro marcado para este desfecho.

Até já.

FranciscoVilhena


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