Quando o Amor se afoga ...
8.1.16
À primeira vista, parece que vou realmente falar de Amor, num sentido poético, mas não (ufas!).
A verdade é que me esbarrei numa notícia (e desculpem a sinceridade) que me soltou algumas gargalhadas e não consegui deixar de partilhar convosco.
Foi numa tentativa de noite romântica, à beira mar, que este episódio teve lugar.
Guilherme (o jovem de 23 anos que planeou surpreender a namorada) acabou por ser ele o verdadeiro surpreendido.
Sábado, próximo das cinco da manhã, decidiu estacionar o carro na areia e tudo parecia correr bem até a água bater nos pés (ups).
O inesperado desespero levou a uma situação ainda pior, quando Guilherme, que tentava escapar, acabou atolado num canal de porto de pesca.
O acidente, que impediu a passagem de barcos no local, assustou o casal, que teve dificuldade em sair do carro visto que a água já estava pela cintura e estávamos apenas a uma distância de cinco metros da areia ...
O carro acabou literalmente engolido pelo mar, sem consequências para o casal, que saiu ileso (sem ganhar para o susto).
Depois de cinco horas submerso, retirado com um guincho, o carro saiu limpinho, não tivesse este sido o seu maior banho (risos).
E porque um azar (dizem) nunca vem só, neste caso veio em grupo.
Para além do carro (agora lavado), Guilherme perdeu os documentos e o telemóvel (que nesta altura consta-se estar a ser usado para aceder às redes sociais de alguma tainha).
Longe de mim (quem me conhece sabe bem) rir do mal alheio, mas quando tudo acaba bem, olho para trás e tento tirar o melhor de tudo.
À parte do susto (e da lição, "eu não tenho nenhum jipe"), o romance de poucos meses (esse sim) naufragou.
FranciscoVilhena
Tudo aconteceu
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