No entanto, e apesar de serem um símbolo da cultura cosmopolita moderna, estes bolinhos coloridos surgiram nos lares norte-americanos do século XIX, altura em que os fornos domésticos levavam muito tempo a cozinhar grandes bolos.

(A verdade é que actualmente, e mesmo com o forno mais moderno que tenho em casa, eu continuaria a demorar horas a fazer um bolo, isto se não queimasse tudo primeiro - seria o mais certo).

Há quem diga que o seu nome, está relacionado com o facto das medidas dos seus ingredientes serem feitas 'à chávena', não sei, mas faz algum sentido, se tivermos em consideração a sua tradução.

Ditou o passar do tempo que os recipientes se tornassem mais adequados à preparação dos pequenos cupcakes, assim como os ingredientes, medidas e formas, que também foram inovando, até se tornarem em autênticas obras de arte.

Os adjectivos são os mais variados possíveis, mas o efeito é sempre o mesmo: todo mundo se derrete diante de um cupcake.

Eu pelo menos sou um fiel seguidor deste pequeno desejo, tão charmoso e tão saborosamente prático.

Inicialmente parecia estar perante um objecto decorativo e não algo comestível, tal eram as cores e o grau de perfeição destes bolinhos, (risos), mas tenho que vos dizer que depois da primeira dentada, as dúvidas desfazem-se com a mesma rapidez que o doce na boca.

São óptimos companheiros para um chá das cinco ou mesmo como cúmplice naquele momento especial…

Em tempos, e com uma daquelas gripes que nos prende à cama, recebi a visita de uma pessoa amiga que me ofereceu uma pequena caixa destes maravilhosos bolos, e mesmo sem ter efeitos curativos, despertou-me a sinceridade de um sorriso ... na cara, e no estômago (risos). 

Podem ser personalizados, são trendy, glamorosos e divertidos.