Toda esta história começou, com a decisão de colocar uma divisória em vidro, na banheira do meu quarto de banho principal.

Até aqui, tudo muito bem.

Assim que o mesmo foi colocado, (e por sugestão de uma pessoa que muito estimo), para complementar aquela nova parede de vidro, a alteração do chuveiro, era a decisão acertada, (e que complementaria o bom ar desta renovação).

Entre as diversas escolhas, lá encontrei, (e sempre com confirmação de um profissional), a que mais gostei.

A fase seguinte, revelou-se uma nova dor de cabeça, e apesar de se arbitrar que exista quem queira trabalhar, encontrar um canalizador, (disponível), foi uma dor de cabeça.

Entre a insistência em dois, dos muitos que falei, lá me agilizei com o senhor, que dois dias depois, bem cedo, me tocava à campainha.

Munido com a mala de ferramentas, (e na companhia de um assistente), o primeiro percalço:

O chuveiro escolhido, anulava-se com a torneira já existente, (própria de uma banheira).

Com uma tabela de preços considerável, (sim, com uma primeira hora a 80eurs, e 40eurs as seguintes), apressei me ao Leroy Merlin, (percebendo que a continuidade de ambos na minha residência, contribuía, vertiginosamente, para o acréscimo do valor total desta obra, risos), onde expliquei o sucedido (assim como as dificuldades encontradas).

A solução apresentada, passava por trocar a torneira.

Assim foi, com uma torneira nova, regresso a casa e ... Não dava.

O cano do chuveiro não tinha preparação para a torneira em causa, então seguiu-se uma nova viagem, desta vez, para trocar não só o chuveiro, como a própria torneira.

(Neste entretanto, em minha casa, o senhor fazia aquilo que podia fazer, e fumava um cigarro enquanto eu me dirigia de novo aquele espaço comercial.)

Nova solução: chuveiro de prato com torneira incluída, (era impossível não funcionar).

Pois ...

Após o início da recolocação, (e após uns quantos furos nos meus azulejos), a altura era insuficiente, resultado, o prato ficava a meio da minha testa.

Seguro da impossibilidade que consigo transmitir da percepção do tempo dispendido, posso dizer-vos que isto durou até às 14h, e que o chuveiro, inacabado, assim como uma casa de banho repleta de cimento e pó, era o quadro final deste episódio.

Tornei ao espaço Leroy Merlin, (e nesse mesmo dia, e após esta última visita, ainda mais algumas vezes, totalizando cerca de 12 viagens de carro).

Ao preço que estão os combustíveis, dirão os mais desocupados que isto foi um atentando (risos).

Depressa o meu sorriso virou assustador, e todos os meus gestos involuntários, eram de notória insatisfação.

Irritado, (mas tão irritado), numa última viagem, optei por fazer aquilo que deveria ter sido a decisão mais acertada, desde início,  chamar o responsável da loja, onde apresentei o meu desagrado, e onde fiquei a perceber que todos os chuveiros anteriores vendidos, eram de poliban, não de banheira.

Numa postura de assumido desespero, (e tantos e tantos euros depois), Leroy Merlin teve uma resposta  (ainda que morosa), fantástica, assumindo a alteração da torneira, assim como do chuveiro de prato, e os respectivos retoques e acabamentos. 

Ainda que a marcação seja apenas para a próxima semana, (e nesse meu quarto de banho, se tenha instalado o caos, risos), é oficial, e finalmente, (brevemente), terei o 'banho de chuva'.

Se com isto desisti das continuadas remodelações e obras no meu apartamento, não, não desisti, e venham mais umas quantas, que no final, até viram artigo.

Obrigado aos colaboradores Susana e Emanuel, ambos do espaço Leroy Merlin Parque Nascente.

Obrigado à continuada paciência do Sr Alberto Fernandes, (Canalizador).