Com música de Rodrigo Leão - A Valsa do Equador, foi publicado no dia 16 de Dezembro de 2013, e em menos de nada alcançou um confortável número de visualizações.

Conseguiram captar a minha atenção, e fazer-me arrepiar (o que não é fácil) me por isso mesmo são merecedores da minha inspiração para hoje.

Há muito que sempre quis ter uma caixinha de música ...

Nunca tive nenhuma e nos meus tempos de criança, as que mais existiam eram as tradicionais caixas de jóias com uma bailarina (que não eram de todo indicadas para um rapaz).

Lembro-me de ver uma na cómoda do quarto da minha avó paterna e tantas foram as vezes que a abri, que um dia a música parou ...

Ela nunca entendeu porquê ... e eu nunca tive coragem de lhe contar.

Continuei a abri-la, cúmplice da minha curiosidade e na esperança, não sei, que ela voltasse a tocar ...

Os anos passaram e hoje em dia, nem me recordo de qual terá sido o seu fim.

Fosse pela recordação, ou simplesmente pela viagem à infância, a vontade de um dia ter uma caixinha minha sempre existiu.

São alegres, descontraídas e algumas das músicas apelam mesmo a um certo romantismo ...

O Natal está à porta e se forem como eu, metade dos presentes são comprados nos últimos dias.

A pensar nisso mesmo, tomei a liberdade de reunir algumas sugestões, que vão abranger todos os gostos ... e carteiras.

Todas as dicas foram bem vindas e levei uma semana a reunir marcas ou produtos de amigos e conhecidos, que estou seguro, merecem estar nas listas dos must have.

Vou começar por sugestões de cuidados e beleza.

The Body Shop mima-nos com uma gama de produtos especialmente embalados para o Natal.

Para elas, para eles e para os eles e elas mais pequenos.

Desde os cremes de corpo aos produtos de banho, as opções são imensas e a preços bem simpáticos.

Entre as mil sugestões, vou partilhar das minhas favoritas (que uso nos meus quartos de banho): o gel de banho e o creme de mãos.

Duas embalagens em harmonia (simbólicas de bolas de Natal e vendidas somente nesta altura) e com algumas opções de cheiros.

Hoje vou falar de três (dos muitos produtos) que complementam uma das gama de homem The Body Shop.

Ingredientes como ginseng, raiz de maca peruana, óleo de castanha do Brasil, aloé vera da Guatemala, entre tantos outros, sobem a fasquia, desta gama de cuidados de beleza pensado neles ... e nelas também.

Elejam, vocês também, o vosso conjunto de produtos ideal e dêem-se ao luxo de estar sob os cuidados de uma marca de referência.

Seguramente a melhor aliada, para manter a beleza em dia!

E porque estamos próximos do Natal ... fica a sugestão de um presente ideal.

FranciscoVilhena

The Body Shop Blog

Assumidamente pouco prendado, eu e a cozinha, desde cedo, que temos um assegurado divórcio.

É quase como se fosse uma espécie de bicho papão!!

Não digo que toda a divisão me perturbe, mas acho que o forno, a placa e afins, promovem uma certa dor de cabeça em mim.

Sou viciado em decoração, então assumi a minha cozinha como um espaço social de conforto, onde se passa quase tudo ... menos cozinhar.

Sujeito a ser alvo de crítica, não tenho porque esconder que na realidade, não tenho qualquer inclinação para os refogados.

Equipei a minha cozinha com tudo aquilo que era necessário ... e complementei com o que era bonito (risos).

Tirei os azulejos, coloquei um quadro, uma laranjeira e uma oliveira, e no lugar da cliché mesa de cozinha, optei por um aparador.

Tenho a filosofia de que merecemos mais do que comer a olhar para um forno ou para um frigorífico!!

Não tenho quase nada visível, e só não embuti a totalidade do espaço, porque a arquitetura do imóvel não me permitiu ... e também porque depois também não tinha onde fazer o pequeno almoço. 

Não sei ligar o forno, o microondas é um outro bicho de sete cabeças, e o futuro não se adivinha risonho.

Nem o facto de morar sozinho há quase 8 anos, me despertou a vontade pelo avental (que na realidade, cá em casa, nunca existiu).

E que se acalmem os ânimos, porque nem todos sabemos fazer furos na parede, ou nem todos temos habilidade com a esfregona.

Eu não me vou pronunciar em relação a outro tipo de tarefas (corro o risco de diminuir a minha cotação como cara metade ideal, risos), mas eu e a cozinha, é oficial, não estamos em sinergia.

Hoje apetece-me falar de sentimentos ... ou de um, em particular.

A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos pontos de vista, alguns mais convergentes do que outros ...

Transporta-nos para um conceito meigo, e doce mas que arbitrariamente é usado a troco de coisa nenhuma.

É que na verdade, na sua (infeliz) maioria, as pessoas 'amam' muita coisa ... e depressa demais.

As pessoas 'amam' alguém que acabam de conhecer, por exemplo, pela forma como se identificam com ela, pela forma como pensa, ....

As pessoas também amam 'aquela carteira', 'aquele par de sapatos', 'aquele telemóvel high tech' ...

A lista do 'amor' é infindável, e vai das mais pequenas coisas às menores ainda ...

Claro que é legítimo que eu pergunte: então e como se amam as coisas grandes?

Como se ama um familiar, um animal de estimação, uma relação? ...

Sim, dita alguma gíria de que existem vários tipos de amor (e existem, é um facto) mas o amor conquista-se, constrói-se, alimenta-se ... Não tem uma fórmula imediata.

Na maioria das vezes, até nem se explica ... sente-se.

O amor é para aqueles que ousam ir mais longe, para os que entendem que um momento mau não pesa mais que dois momentos bons ... ou mesmo na pior das probabilidades, por vezes um momento mau não pesa mais que um momento bom ...

Claro, depende daquilo de que falamos, mas o bom e o mau são tão vagos como a definição de amor de cada um.

Eu não sei o que é amar por amar, amar tudo e no final não amar nada, mas sei o que é amar a tempo inteiro, com todas as implicações a que isso obriga.

Amar é gostar (mas é gostar mais que muito) é gostar para cuidar, é gostar para ficar ... Sem barreiras: a distância não existe e os limites também não ... É um sentimento que só faz sentido quando forte, quando seguro ... É uma reciprocidade emotiva, um investimento diário, o transpirar dos pormenores sentidos e vividos ... Das mais pequenas coisas ... àquelas bem maiores.