No entanto não podia deixar de expressar a minha opinião, sobre este ênfase todo à volta do Tony Carreira (Irra!).

Não sou fã dele (desculpem) mas isso permite-me alguma lucidez para uma opinião neutra (sem que me digam que só estou a defendê-lo pela amizade ou por gostar).

Para vos ser sincero (como sou Sempre!) nem tenho na memória nenhuma das músicas em si (meu Deus desculpem novamente) agora uma coisa é certa, reconheço que terá o seu mérito. 

O facto de se inspirar em alguém não faz dele uma farsa. 

O que é a Pepsi senão uma inspiração da Coca Cola? 

A ZARA que se inspira (copia mesmo) mais de metade das marcas de roupa de grife (sei lá, que chique) que todos conhecemos ... 

O Burger King e o MacDonalds, o pão de forma Bimbo e o Panrico, a Samsung e a Apple (que abraçam batalhas para se manterem lado a lado) e tantas outras marcas.

Sejamos pragmáticos, faz parte ... 

Os bons, já dizia Coco Chanel, copiam os melhores.

Se queremos ser originais temos que estar preparados para ser copiados.

Não considero que seja demérito esta inspiração.

Pegar numa música (voltando ao caso) e fazer novos arranjos musicais, adaptar a letra, enfim, é plagiar?

A palavra em si já é feia demais (desculpa Plágio).

Confesso-me igualmente um plagiador (ainda bem que o Ministério Público não perde tempo com blogues).

Que diferença existirá quando eu (ou tu, não te faças de desentendido) copio ou me inspiro num estilo de roupa ou num corte de cabelo de alguém que gosto?

Tudo na nossa vida segue uma inspiração, que pode ser autónoma (ótimo) mas na maior parte das vezes segue-se por alguém.

No final, o que temos de sobra é tempo livre: livre de preocupações realmente mais sérias que a origem da inspiração do Tony Carreira, que não me afeta a mim nem a ti.

E se quem ele supostamente plagiou não se demonstra indignado, faz um favor a ti mesmo, e ocupa-te!

FranciscoVilhena