Não era uma insónia qualquer ...
19.2.14
Eram 5:45 da manhã, quando o meu inconsciente decidiu que estava na altura de me perturbar ...
Por breves segundos, convenci-me que estaria na hora do meu despertar, mas depressa percebi, que na verdade, era apenas uma insónia ...
Apenas?!
Dito desta forma, até soa a algo banal, quase como se perder o rumo do sono, fosse uma coisa natural.
A insónia não avisa, quando está para chegar.
Deitamos-nos, convencidos que a noite será a tão cliché cor de rosa e o inesperado acontece.
Então o coração palpita, acelerado, e grita tão alto que o barulho nos acorda ...
O sofrimento, nem sempre deve ser retraído porque chorar ... também faz parte.
Mas esta, não era uma insónia qualquer ...
Foi uma daquelas insónias que ardem por dentro, como se o meu corpo fosse uma floresta em chamas.
Sentimos um aperto tão grande, que respirar parece arrancar cada pedaço interior do corpo.
Nada dói ... Mas tudo dói demais.
Não tem explicação!
Vagueamos perdidos, entre a vontade, o desejo, a ansiedade e o medo ...
Então o coração palpita, acelerado, e grita tão alto que o barulho nos acorda ...
O sofrimento, nem sempre deve ser retraído porque chorar ... também faz parte.
Então chorei, chorei, chorei, na esperança de que o cansaço levasse a melhor sobre mim.
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