A minha nova Sala

6.1.14

As redecorações têm sempre um ponto de partida, regra geral.

No meu caso, não preciso de muito, para sentir vontade de alterar toda uma divisão.

Há muito que as cores da minha sala (paredes com cores distintas) me davam alguma coceira nervosa.

As modas têm destas coisas e o que hoje fica bem, amanhã talvez não fique tanto assim.

E terá sido essa mesma perturbação, o mote, para a procura de algo que me fizesse respirar novos ares: decidi que precisava de uma nova cadeira.

o casamento deu-se (pasmem) na REMAR e com 15 euros iniciais fiz a festa.


Este cadeirão de baloiço antigo, com estrutura em madeira e estofo em pele, parecia um caso perdido.

Dizem que foi das primeiras cadeiras de baloiço fabricadas em Portugal.

Forradas em capitoné, são presas com tachas e têm uma banqueta para os pés. 

O passo seguinte, foi ver se ela se enquadrava no canto da sala.


Antes mesmo do restauro, quis certificar-me que o local pré destinado para o cadeirão o conseguiria receber.

Agora era mandar restaurar e nesse entretanto, as cores .... tinha que mudar as cores.

Não tardei a chamar o Sr Sousa (faz obras nas habitações da minha família, mesmo antes de eu nascer).

Em menos de nada, um novo caos instalou-se.


Estava feliz, por uma lado tinha o projeto 'restauro da cadeira' a decorrer e por outro estava prestes a ganhar uma nova sala.

Do nada, uma amiga minha liga-me, tinha encontrado um móvel num contentor.

'Acho que ficava muito bem na sua sala, ao lado do cadeirão' ... 

Será?

Bem, nem cheguei a experimentá-lo em casa (assumo) e levei-o para fazer companhia ao cadeirão no 'Estofos Carla' (na Foz do Douro) onde confio, há muitos anos, este tipo de casos (aparentemente) perdidos.


Esperei ansiosamente, tinha agora três projetos a decorrer, e esperava que o final fosse harmonioso.

Passou o tempo que passou e estava na hora de ver o resultado final.



Fiquei satisfeito.

FranciscoVilhena

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