Noivo Por Acaso
24.4.17
Foi na passada sexta-feira que num serão diferente, aceitamos o convite do Dr Fernando Póvoas para assistir à peça "Noivo por Acaso".
Não é difícil nomes tão sonantes convidarem a um sim imediato, principalmente quando lhes reconhecemos o humor certo.
Mas confesso que estava curioso.
Fernando Mendes (no caso Vítor Moreira) no papel de um empreiteiro que é chamado para fazer um orçamento para uma obra de remodelação numa empresa...
A introdução dura o tempo suficiente para percebermos a trapalhada em que acaba de se meter, é que Vítor, está numa agência matrimonial e é confundido com um milionário que procurava uma mulher.
As candidatas vão entrando e a confusão vai-se instalado, uma atrás da outra.
Patrícia Tavares e Carla Andrino dão vida a várias personagens (as ditas candidatas) e é vê-las lutar pelo futuro "amor" (ao dinheiro, risos) enquanto Vítor tenta "esquivar-se" ao forçado compromisso.
Isto tudo ao ritmo acelerado dos telefonemas da mulher oficial (a quem Vítor engana com falsas informações do que está, na realidade, a fazer).
E se um "vigarista" nunca vem só, por força das circunstâncias, acabamos por ter dois (Ups).
A verdade é que o dono da agência (um dos papéis interpretado por Frederico Amaral) depois de perceber o engodo, não teve outra solução senão alinhar e tentar não perder tudo.
Digo-vos (asseguro!) que é impossível conter o riso, aliás, nem sequer temos como tentar.
A verdade é que o dono da agência (um dos papéis interpretado por Frederico Amaral) depois de perceber o engodo, não teve outra solução senão alinhar e tentar não perder tudo.
Digo-vos (asseguro!) que é impossível conter o riso, aliás, nem sequer temos como tentar.
Somos levados pelo humor contagiante e envolvidos com a trama em si.
A peça chegou ao Porto e adaptou-se como uma luva, sendo recorrente, nas falas, as referências a sítios tão "nossos" como a VCI, o Bolhão, entre outros.
Uma proximidade que nos torna ainda mais cúmplices (Obrigado!).
A peça chegou ao Porto e adaptou-se como uma luva, sendo recorrente, nas falas, as referências a sítios tão "nossos" como a VCI, o Bolhão, entre outros.
Uma proximidade que nos torna ainda mais cúmplices (Obrigado!).
No emblemático Teatro Sá da Bandeira, um elenco de peso (Desculpa Fernando) a despertar gargalhadas do principio ao fim.
E se nada acontece por acaso, esta peça demonstra exatamente o contrário!
Vale, realmente, a pena.
Parabéns.
FranciscoVilhena
NOIVO POR ACASO, EM CENA ATÉ DIA 29 DE MAIO DE 2016
Sextas: 21h30, Sábados: 21h30 e Domingos: 16h30
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