Pesadelo na Cozinha... Que Tomatada!
23.4.17
Hoje é domingo (aposto que não sabias, risos).
Mas então, é dia de Pesadelo na Cozinha e eu, apesar de não gostar mesmo nada de cozinhar, adoro este programa, que infelizmente, parece estar próximo do fim.
Inspirado no sucesso de Gordon Ramsey, este programa assegura momentos tempestuosos mas que nos fazem colar ao ecrã, faz parte.
Polémicas atrás de polémicas, gritos, lágrimas, duelos promovidos entre Ljubomir Stanisic e os convidados.
Uma das últimas controvérsias foi no restaurante "Tomate", em Espinho.
Edmundo Gomes (proprietário) decidiu inscrever-se no programa e como não conhecia o formato (mentira!) fez correr tinta durante dias e dias de tão indignado que ficou.
À parte da sua postura correta (a verdade é que aparenta ser uma pessoa educada e com nível) perdeu (para mim) alguma credibilidade com esta novela sem fim.
Entre as acusações trocadas, revelou que não gostou da agressividade do protagonista do programa da TVI.
Tinha um contrato assinado, não podia fazer peixeira e porque também tenho uma imagem a defender e não ia fazer uma espécie de Big Brother, explicou, acrescentando que o programa é agressivo e que há um show off.
Todos nós vimos (já que dizem que contra factos não há argumentos) o que se passava dentro daquela cozinha e o desalento daquela equipa, que às vezes precisa de pulso e saber mandar, vai muito além de um tom elevado e autoritário.
A decoração estava antiquada, o serviço demorado e o antes e depois demonstram a evolução certa, para aquele espaço que (sejamos francos) só ganhou com esta intervenção.
Basta relembrar o antes...
E perceber o depois!
Sim, o programa consegue ser humilhante, mas também já percebemos que não o suficiente pelo número de espaços que lá passaram e regressaram ao caos em que se encontravam!
É certo que as opiniões se dividem (faz parte) mas a crítica, construtiva, faz parte da evolução e cabe aos mais próximos serem os primeiros (os primeiros!) a fazer entender
No final, entendo que seja desconcertante toda esta exposição pública mas as pessoas esquecem-se dos "escândalos" depressa e o que fica no final, é um espaço distinto, a recomeçar uma nova história.
FranciscoVilhena
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