Portugal Fashion Spring Summer 2013 - A Crítica

21.10.12


Sob o tema Timeline, arrancou, no dia 16 de Outubro, a 31.ª Edição do Portugal Fashion.

Há como que uma linha do tempo delineada num só piso do edifício, em função da qual tudo acontece em sequência. Ou seja, um percurso é gizad,o e a sua conclusão obedece a uma lógica espácio-temporal específica, reforça a ANJE.

Tal como aconteceu na edição passada, teve início no Museu do Design e da Moda (MUDE), com as colecções de seis jovens criadores, do espaço Bloom (Susana Bettencourt, Hugo Costa, Andreia Lexim, Diana Matos, Estelita Mendonça e Daniela Barros).


No segundo dia, o espaço de desfiles regressou à mítica Alfândega do Porto, que recebeu os aficionados de moda e curiosos, que ali se reuniam, para assistirem às tendências dos criadores portugueses, para a próxima Primavera/Verão.

Poderia transmitir a minha opinião sobre os desfiles, de todas as formas, deixo esse lado mais crítico para os inúmeros bloguers com quem me cruzei, durante o evento, passando apenas por alguns dos criadores que mais me aliciaram.

Uma vez mais, a minha noção de responsabilidade bloguista, obriga-me a falar de tantas outras coisas, do Portugal Fashion...

Confesso, este ano, mais do que qualquer outro, as críticas fizeram-se sentir, desde a organização desorganizada, da forma como geriram os convidados, à própria logística do evento em si.

No sentido de otimizarem a realização do vasto programa de desfiles, no edifício da Alfândega do Porto, esta edição organizou-se em moldes diferentes, das edições passadas. 

Começamos pelo fato de todos os desfiles, previstos no line-up, (passerelle principal e Espaço Bloom), terem tido lugar no piso térreo, assim como as atividades paralelas de animação cultural (exposições e concursos, por exemplo) e de convívio social (festas e DJ sets). 

Uma mudança que obrigou, claramente, a uma notória reorganização daquele piso, e por consequência, à diminuição dos convidados.

Considero que perdeu a sua garra, apesar de tudo, e nem a proximidade com o Rio Douro, através da tenda exterior, (e à qual apenas alguns tinham acesso), atenuou a sensação de 'falta de espaço'.

Na atribuição de credenciais, convites e afins, estava tudo mais que baralhado, e presenciei, por exemplo, empresários do ramo da moda, sem qualquer tipo de acesso, por convite ou credencial, mas bloguers,  muito mais novos, (estudantes ou não), com credencias de imprensa (?!).

E nada contra aos bloguers, (o que seria, risos), mas a favor de uma equidade nessa mesma atribuição.

Não pretendo estabelecer uma diferenciação económica, ou social, mas a verdade é que algumas das pessoas que assistiam de pé, a esta edição, estavam lá para possíveis concretizações de negócios, e não só.

Mas lá saberão, o que tem mais relevância ...

Por todos estes motivos, (e não só), logo no primeiro dia, (e sendo o primeiro impacto, o melhor, ou o pior, cartão de visita), perceber a importância que davam a quem de direito, (ou que não davam), despoletou o meu défice de curiosidade.

E não que eu tenha sido lesado, diretamente, mas conheço quem tenha sido, e respondo por isso mesmo.

A verdade é que toda aquela confusão, me causou desconforto, ao ponto de, e pela primeira vez, ter estado presente apenas nalguns dos dias, como quarta-feira e sábado.

Ainda assim, agradeço a continuada simpatia, por parte da Vera Deus, de Rafael Alves, e mesmo dos seguranças, (que imaginem, até eles se lembram do meu grupo simpático, risos, Obrigado).

E com tanto por dizer, e ainda por partilhar, um breve até já*

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1 comentários

  1. Já há uns anos que não vou ao PF mais propriamente desde que a Manuela Tojal faleceu. Como cliente/amiga tinha sempre convite. Mas sabia as dificuldades que a própria Manuela tinha em conseguir os convites. Uma coisa que sempre me chamou À atenção pelo lado negativo é que a grande maioria dos convidados não eram consumidores das nossas marcas. Esses sim, tinham dificuldade em conseguir convites. Opções da organização. Desde esses tempos nada mudou. Os convites vão para quem aparece nas revistas cor-de-rosa mas que raramente usam roupa de criadores nacionais ...

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